A escalada dos preços dos combustíveis está a provocar uma situação insustentável para os planos de produção das companhias aéreas, inclusive algumas delas já começaram a rever os seus programas para os próximos meses. Dada a actual situação, as companhias pedem uma gestão aeroportuária mais eficiente e também uma política de taxas aeroportuárias mais transparente do que a actual, afirma a associação de linhas aéreas (ALA).
Os responsáveis da ALA afirmam ainda que “dentro dos gastos de partida, só o combustível representa 30% e apenas podem ser colmatadas com processos de gestão que permitam reduzir o seu consumo, como seja a redução da própria actividade”, aliás como muitas companhias tem vindo a fazer.
Segundo a associação, esta diminuição da actividade por parte da indústria aérea poderá levar à contratação de slots, redução de bilhetes por taxas aeroportuárias, menos actividade para a área de handling e de catering e por isso haverá menos passageiros nos aeroportos e as vendas em lojas e restaurantes diminuirá.
Para concluir, a ALA clarifica que é necessário respeitar as regras de economia de mercado “mediante critérios de equivalência e de transparência nos preços e nas taxas que cobram as companhias realizando uma gestão eficiente, tanto do ponto de vista dos procedimentos, como dos custos, sempre com vista a uma amortização das inversões que se têm vindo a realizar por investimentos milionários da actividade”.
Fonte: Publituris/António Melo
