A Embratur vai disponibilizar mais quatro milhões de reais (1,6 milhões de euros) para promoção turística no mercado português. A medida faz parte da actualização do programa do Plano Aquarela 2008/ 2009, definido há dois dias em Brasília, na sede da Embratur.
De referir que o Plano Aquarela integra 13 países prioritários para o Brasil, os quais estão organizados segundo cores (azul, verde, amarelo), consoante a sua importância para o país. O investimento total na promoção do Brasil no exterior é de 134 milhões de reais (52,2 milhões de euros).
“Em relação a 2006/2007 aumentámos o investimento na promoção turística para Portugal, o que significa que a partir de Setembro tem início uma campanha de publicidade anual [Guarda Sol]. Além disso, de Outubro a Novembro e nos meses de Março, Abril e Maio vamos fazer uma campanha de publicidade nova muito focada para o turista português”, afirmou Jeanine Pires, presidente da Embratur, ao Publituris, à margem do Nordeste Invest.
O objectivo da campanha Guarda-Sol é reforçar a marca Brasil nos países prioritários no âmbito da nova estratégia do Plano Aquarela 2008/2010. A nova campanha será divulgada em acções na Internet, media, e transportes públicos (metro e autocarros), entre outros.
Além do reforço da verba promocional, a actualização do Plano Aquarela ampliou ainda o número de países “considerados de altíssima prioridade por entender que são mercados emissores de grande potencial para o Brasil”. Assim, Chile, Espanha e França passam a ser tidos como países prioritários na promoção turística brasileira, passando a estar integrados no grupo dos países azuis (Alemanha, Argentina, Inglaterra e Estados Unidos). E o Peru passa a incluir-se na lista dos países verdes, onde aparece Portugal, Bélgica, Itália, Holanda e Canadá.
No grupo amarelo - países nos quais o Brasil tem algumas expectativas - estão a Colômbia, Japão, Paraguai, México, Suiça, Uruguai, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia.Já nos mercados emergentes e oportunidades, com a cor branca, a única referência é a China.
As mudanças foram definidas pela Embratur a partir de estudo feito pela consultoria Chias Marketing e foram levados em conta factores como a oferta aérea, a tendência mundial de viagens e a necessidade de maior integração entre os países da América do Sul.
Fonte:Publituris/Fátima Valente
