Incorporadores de São Paulo apostam no Nordeste InPar e Rossi são exemplos de empresas que têm investido na região Divulgação Perspectiva área do Beach Park, empreendimento em um terreno de 33 mil m2 em Porto das Dunas, a 15 km de Fortaleza DA REDAçãO De olho no movimento de estrangeiros em busca de imóveis no Nordeste, incorporadores paulistanos também investem mais na região. Como Feliciano Giachetta, sócio da FGi Negócios Imobiliários. A empresa, com sede em São Paulo, já tem escritório em Aracaju (SE) há dez anos. Ele conta que percebe o movimento migratório de investidores e a valorização dos empreendimentos. 'Na capital sergipana, lotes que eram vendidos há oito anos por R$ 10 mil hoje custam R$ 120 mil', exemplifica. 'Grandes construtoras do sul do país têm ido para o litoral nordestino', complementa Sérgio Sobral, presidente do Creci-SE (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Sergipe) e vice-presidente do Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis). No dia 1º de março, a InPar -com sede em São Paulo- lançou seu terceiro empreendimento no Ceará. O Beach Park Wellness Resort ocupará um lote de 33 mil m2 em Porto das Dunas, a 15 km de Fortaleza. Os apartamentos terão áreas de 58 m2 a 135 m2 e dois ou três quartos, com preços de R$ 179 mil a R$ 570 mil. O objetivo é que sejam vendidos como segunda residência ou para investidores. A Rossi, por sua vez, começa a investir no Rio Grande do Norte. O Solar Alta Vista, em Natal, terá unidades de três ou de quatro suítes. O Cofeci atualizou, mediante pesquisa, os valores de metro quadrado das regiões mais visadas -confira na tabela da pág. 1- para apresentá-los no Salão Imobiliário de Madri, que acontece de 9 a 11/4. Os números foram antecipados com exclusividade para a Folha. Chama a atenção quanto atingiu o preço do metro quadrado construído em alguns locais da Bahia: R$ 7.000. No Ceará, à beira-mar, o do terreno bate em R$ 6.000. A 100 km do aeroporto 'Os trechos mais valorizados estão num raio de 100 km dos aeroportos internacionais de Salvador, Fortaleza, Recife, Natal e Maceió', especifica Felipe Cavalcante, presidente da Adit. E, alerta, começam a faltar áreas disponíveis para venda em Salvador, Natal e Fortaleza. (EDSON VALENTE)
Fonte: Plugar
