A Secretaria de Turismo (Setur) e a Bahiatursa realizaram, dia 1º deste, no Projeto Praia 24 Horas, uma pesquisa por amostragem para avaliar os impactos econômicos do evento no setor turístico. Foram aplicados 200 questionários, em quatro pontos estratégicos do Porto da Barra, abordando o grau de satisfação, a origem e o tempo de permanência do turista na cidade.
Os pontos escolhidos para a abordagem são a praia do Porto, a saída do Forte São Diogo, a saída do Forte Santa Maria e a balaustrada. A execução do trabalho contou com oito pesquisadores, sendo alguns bilíngües, além de quatro supervisores.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Ernani Pettinati, "a iniciativa de espichar o verão foi fantástica e teve uma ótima aceitação do público. Com certeza, no próximo ano, vai haver um impacto maior na taxa de ocupação hoteleira, após o carnaval. A festa vai atrair tanto o público de fora do Estado, como do interior da Bahia", comentou Ernani.
O projeto Praia 24 Horas, criado para aumentar o tempo de permanência do turista na cidade, após o carnaval, está na sua primeira edição. A presidente da Bahiatursa, Emília Salvador Silva, afirma que a pesquisa vai ajudar a decidir se a Setur e Bahiatursa irão manter o Espicha Verão como uma estratégia de atração e manutenção do turista na cidade. "Estes índices irão definir se a festa entra ou não no calendário turístico baiano. Através do resultado da pesquisa e dos indicativos que serão fornecidos pelo trade turístico, como o aumento da ocupação hoteleira, vamos avaliar o custo benefício do projeto. Em caso positivo, iremos estendê-lo para outras localidades, como Porto Seguro", conclui Emília.
28/02/2008
Decom/Bahiatursa
